domingo, 31 de janeiro de 2010

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA E SAÚDE PÚBLICA

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) avança cada vez mais no Brasil, devido aos resultados experimentados pelos seus usuários. A repercussão do sucesso dos tratamentos de Acupuntura, Fitoterapia, Dietoterapia, Radiestesia, Práticas Corporais e outras terapias e técnicas que foram sendo agregadas, formando um arsenal terapêutico poderoso e de incalculável capacidade curativa, preventiva e de promoção a saúde.
Tal repercussão atinge a grande mídia, entre outras incersões, até na novela do horário nobre da tv globo, mostrando uma profissional Fisioterapeuta Acupunturista, acompanhando uma protagonista da novela, explicando as bases da Acupuntura Energética e os fundamentos da MTC, tais como o equilíbrio energético.
Enquanto isso, a Saúde Pública padece com a falta de profissionais, de insumos e equipamentos públicos.
É necessário ampliar os horizontes da política pública de saúde no Brasil. A Organização Mundial de Saúde, ratifica a Medicina Tradicional Chinesa e recomenda a sua utilização em todo o mundo, infelizmente no serviço público ainda engatinha.
Temos profissionais qualificados para atuar, a necessidade de insumos é infinitamente inferior aos gastos atuais, não são necessários exames laboratoriais e de imagem, não teríamos que construir novas unidades de saúde, a idéia é complementar e não substituir os tratamentos de saúde convencionais atuais, vale lembrar sempre isso, para não despertar paranóias desnecessariamente. Queremos união em função da melhoria na prestação de atendimento público na área da saúde.
Além de diminuir os custos per capita, poderíamos otimizar os recursos já existentes, proporcionando mais saúde principalmente a população carente e que não dispõe de recursos financeiros para procurar os serviços particulares.
Os recursos de saúde sofisticados demoram a chegar aos locais mais pobres do nosso país, porque o poder público demora a se apropriar dessas possibilidades, e a MTC acaba entrando neste rol, embora seja simples e de baixo custo de aplicação, podendo ser implantado sem demora e com pouco investimento.
Vamos aproveitar o momento para avançarmos na divulgação dessas práticas milenares de grande sucesso e de tão bons resultados mundiais alcançados.

domingo, 17 de janeiro de 2010

A SAGA DAS MÃES HAITIANAS

A globalização do descaso com as pessoas mais pobres bate à nossa porta.
Como pode pessoas habitarem as encostas de morros, lugares sabidamente perigosos como em Angra dos Reis, moradias em região de várzea dos rios como em Jardim Romano na capital paulista, casas sobre esgoto com visitas diárias de insetos e ratos, outros vivendo nas ruas, crianças, adolescentes e idosos morrendo de fome, doenças e de frio no inverno.
Ano após ano nos deparamos com calamidades e sofremos com o descaramento dos homens públicos dizendo que os culpados são ou as próprias vítimas que invadem lugares indevidamente, com se alguém tivesse prazer em viver pendurado nos morros, em lugares alagados, no meio do esgoto e lixo ou de Deus que manda muita chuva, como se a chuva fosse um fenômeno sobrenatural e incomum.
O problema habitacional no Brasil é muito grave, e tem sido relegado ao segundo plano tal como as questões de saúde, educação entre outras.
Eu não quero deixar de lado os problemas brasileiros, porém o que vivenciamos no Haiti é alguma coisa descomunal.
O Haiti foi abandonado à sua própria sorte pela chamada comunidade internacional, e como se não bastasse, sofreu este terremoto de dimensões catastróficas.
Um país menor que muitas cidades brasileiras e do mundo, totalmente abandonado, sem infra-estrutura, região sabidamente com possibilidade de terremotos sem alguma construção que possa suportar uma leve brisa, nem hospital ou escola à prova de tremores.
Os nossos irmãos Haitianos fazem festa quando veem água potavél, as crianças se alimentam de biscoitos feitos de barro e margarina entre outras indignades.
Eu não quero citar o outro lado do mundo, para não demonizar ninguém. Falar de castelos, prédios mais altos do mundo, torneiras de ouro, hotéis com mil estrelas, o poder político, armamentista e econômico. Aliás seria chover no molhado.
O que me deixa feliz é o fato de observar que a população é solidária, e rapidamente se mobiliza para ajudar, dar sua contribuição e carinho. No ano passado, aqui mesmo no Brasil, pediram para pararem as contribuições de Santa Catarina porque não havia mais lugar de estocagem e falta de logística para distribuição. O complicador está na minoria mesquinha e arrogante que está sendo varrida da vida pública, mesmo que lentamente e ainda não foi possivél evitar tais situações.
Eu gostaria de saudar a Dra Zilda Arns, pelo seu trabalho maravilhoso e que seu legado seja de muito sucesso.
Porém as minhas maiores saudações vão para as MÃES HAITIANAS, que além de sofrerem com fome, ao relento, sem esgoto e água potavel, sem segurança correndo o risco de serem mortas e estupradas, ainda recebem como missão a escolha de qual de seus filhos deve ser deixado sem comida, por falta absoluta de alimentação e descaso mundial, para proteger os outros e que pelo menos algum sobreviva. MUITA LUZ PARA AS MÃES HAITIANAS.